sábado, 25 de julho de 2015

O parto

Muitas mulheres grávidas não gostam de falar sobre o tipo de parto que escolheu. Eu não sabia o motivo, até engravidar...
Quem já engravidou um dia sabe o quanto algumas pessoas nos aborrecem falando o que você deve ou não fazer, qual parto é o melhor e como você deve criar o seu filho. O engraçado é que mães e não mães sempre tem o próprio caso ou o caso trágico de algum parente ou conhecido para contar.
Mas, voltando ao assunto do parto, não sou contra nenhum tipo, mas tenho a minha preferência há muito tempo. Não tenho medo e nem vergonha de dizer a ninguém que quero que meu filho nasça de parto normal, mas confesso que isso já me deu dor de cabeça. A começar aqui em casa, pois o meu marido não era a favor. Leiam bem, não ERA. Depois que engravidei, as coisas mudaram e ele aceita o que eu decidir que é melhor para mim e para o bebê. Depois tem as pessoas que te falam que a prima da vizinha morreu durante o parto normal ou que a dor é insuportável e aí fico me perguntando: "Quantos partos normais ela teve pra saber a intensidade da dor?". Engraçado que eu nunca vi uma mãe que teve filho dessa forma recomendar outro tipo de parto, mas enfim...
Eu tenho a minha preferência, conversei com a minha médica sobre isso na primeira consulta e deixei bem claro que, não sou radical. Esse é um desejo meu, mas se não der, não deu. Eu não serei menos mãe por ter tido filho de cesárea e nem vou me culpar ou ficar arrasada por isso. Muito pelo contrário! Eu estou fazendo o pré natal corretamente, acompanhando todas as fases da minha gestação e o desenvolvimento do meu bebê. Se a médica disser que tem que ser cesárea, assim vai ser e eu serei feliz com o Antonio aqui do lado de fora.
É preciso apenas bom senso para avaliar o seu caso e se preparar para os riscos (altos ou baixos), pois todo tipo de parto tem o seu, seja durante ou no pós parto.
Considero um absurdo ter que dar preferência ao parto normal e justificar os motivos da cesárea. Meu Deus! Tem mulher que morre de medo só de pensar na possibilidade de não conseguir a cesárea e ela tem o direito sim de escolher o que é melhor.
O que eu achava que seria uma preocupação do futuro, já me deixa ansiosa há algumas semanas e sei que esse sentimento vai se agravar com o passar do tempo. Mas o Antonio tem que vir ao mundo de algum jeito e eu quero que seja da melhor forma possível. Então, independente da minha escolha, saberemos só mais pra frente. E ressalto: não darei ouvidos a críticas e nem histórias trágicas.

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